Administrando empresas

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quinta-feira, 30 de junho de 2011

SOFTWARE INTEGRADO, SLA e GOVERNANÇA DE TI. O que eles têm a ver entre si?



O chamado SLA (Service Level Agreement) ou Acordo de Nível de Serviços representa na atualidade, condição sine qua non para manter os sistemas cada vez mais automatizados e informatizados das empresas em funcionamento.

O acordo de nível de serviços envolve prazos fechados estabelecidos entre Contratante e Contratada para a solução dos problemas de TI pelas empresas terceirizadas, previsão de equipamentos backup (reserva) em caso de inviabilidade técnica de manutenção “in loco” ou no local e necessidade de retirada do equipamento para laboratório, dentre outros aspectos relevantes.

Cabe destacar que na atualidade, a necessidade de microcomputadores, impressoras ou equipamentos periféricos, não mais se restringe às atividades fins, atingindo também às atividades meio, realizadas em escritórios Contábeis, RH, Administração e outros, tão importantes para o sucesso da empresa, quanto às atividades fins.

Neste contexto, importante citar ainda a governança de TI. A metodologia da norma COBIT, criada pela ISACA (Associação Internacional de Auditoria e Controle de Sistemas de Informação, que promove o desenvolvimento de metodologias e certificações para sistemas de informação), assim define governança de TI:


“Uma infraestrutura de relacionamentos entre processos para direcionar e controlar uma empresa de modo a atingir objetivos corporativos, através da agregação de valor e risco controlado pelo uso da tecnologia da informação e de seus processos.“


A governança de TI visa, sobretudo, as boas práticas na gestão com foco na missão e na visão da empresa, sustentada pela utilização correta da Tecnologia.

É importante citar a interdependência entre a governança de TI e o SLA, pois este último fornece sustentação à governança, considerando que mantém a estrutura física em funcionamento, permitindo que a Tecnologia da Informação faça o seu mister, qual seja: disponibilizar informações compartilhadas em tempo real, visando sustentar e dar suporte ao processo decisório eficiente e eficaz.

Neste contexto, as grandes multinacionais, considerando a velocidade que as decisões precisam ser tomadas, mantém com seus parceiros SLA´s rígidos e desafiadores regidos pelo “next business day” ou atendimento para o próximo dia útil.

Contudo, de nada adianta ter um SLA “next business day” se o sistema de TI não atende às suas finalidades precípuas para o qual fora criado.

De acordo com o CHAOS REPORT 2009 (Relatório Internacional que mostra a taxa de sucesso e insucessos de softwares criados), apenas 32% dos softwares desenvolvidos obtiveram sucesso.

Os dados do relatório são os seguintes:



1) 32%  Sucesso (no prazo, dentro do orçamento e com escopo completo)
2)  44%  Mudaram (atrasaram, estourou o orçamento, e/ou reduziram escopo)
3)  24%  Falharam (cancelados ou nunca usados)

Existe um tripé, formado pela criação do software para gestão, a governança de TI e o SLA que compõe o suporte físico ao funcionamento de todo o sistema, que, por conseguinte, irá permitir a tomada de decisão eficiente, pelo corpo Diretor da empresa, alterando rumos e delineando caminhos.

Um processo depende do outro para criar e manter um sistema de informação compartilhado em funcionamento pleno, permitindo que a empresa alcance os seus objetivos organizacionais.