Administrando empresas

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sexta-feira, 24 de junho de 2011

MOTIVAÇÃO NO TRABALHO - TEORIAS

Existem algumas teorias concebidas com o intuito de entender a motivação humana e a sua relação com a execução do trabalho.

Dentre as teorias existentes, podemos citar ao menos duas delas pela sua importância:


1 - Teoria da motivação de Maslow;
2 - Teoria de Herzberg;


A teoria criada por Abraham Maslow, psicólogo norte-americano, consiste numa pirâmide organizada de acordo com as necessidades do ser humano, de forma hierarquizada, de tal maneira que, alcançada ou satisfeita uma necessidade, surge outra mais elevada até o alcance da máxima satisfação: a auto – realização.

Abaixo, segue a pirâmide das necessidades de Maslow:





Outrossim, o também psicólogo norte-americano, Frederick Herzberg, definiu a satisfação humana no trabalho, como sendo composta de fatores internos ou intrínsecos e fatores externos ou extrínsecos.

Segundo Herzberg apud Chiavenato (2008), os fatores intrínsecos ou internos estão relacionados com as tarefas relativas ao cargo, com os desafios proporcionados e o reconhecimento da empresa pelo desenvolvimento das atividades, consistindo, portanto, em fatores satisfacientes, ou seja, cuja satisfação é diretamente proporcional à auto-realização decorrente das atividades relacionadas ao cargo.

Contudo, os fatores externos ou extrínsecos estão relacionados com os fatores externos relacionados à atividade, como por exemplo: salários, benefícios, instalações prediais, ambiente, tipo de liderança, clima organizacional e outros fatores ambientais que influenciam no desempenho das atividades do empregado. Herzberg chamou estes fatores de higiênicos (como o próprio nome diz: básicos, profiláticos, preventivos) e os classificou como fatores insatisfacientes, considerando que são elementos cuja implementação não tende necessariamente a criar a satisfação duradoura, mas eliminar ou reduzir a insatisfação relativa ao ambiente que cerca o funcionário.

Fica claro que, para Herzberg, os fatores externos não proporcionam a satisfação duradoura, tão somente evitando a insatisfação; - não menos importante é claro, todavia, os fatores internos proporcionam a satisfação, sendo, portanto, satisfacientes e criadores de uma satisfação mais duradoura, ao contrário, dos fatores externos cuja influência positiva para a satisfação humana é apenas transitória. Podemos exemplificar o fator externo salário; nem sempre um aumento cria motivação duradoura, pois à medida que o empregado se acostuma com os novos rendimentos, passa a depender então de fatores internos, que, quando ausentes, proporcionam insatisfação, muito embora o salário tenha sido majorado.

A satisfação duradoura, proporcionada pelos fatores relacionados ao desafio das atividades e o correspondente reconhecimento dentro da empresa, como prêmio ao trabalho excepcional ou de excelência, é um dos elementos cujas empresas globalizadas mais tentam proporcionar ao seu quadro de empregados, considerando que o grau de satisfação do empregado aumentará, proporcionando, por conseguinte, na melhoria das operações da empresa.

Em verdade, a fórmula não é tão simples, é preciso mesclar a motivação intrínseca com a aplicação de fatores externos tendentes a estimular o trabalho de excelência e a premiar os excepcionais, majorando os fatores satisfacientes e minorando os fatores insatisfacientes, através do reconhecimento do trabalho realizado e da adequada recompensa externa.


Fontes: Administração Geral e Pública. Chiavento. Idalberto. 2°Edição. 2008, Editora Campus.

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