Administrando empresas

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terça-feira, 7 de maio de 2013

A NEGOCIAÇÃO


A negociação faz parte do cotidiano não apenas das empresas, mas de toda a sociedade. Não obstante, a maior parte das decisões é gerada a partir de negociações, ou seja, da resolução de conflitos entre interesses e objetivos conflitantes e opostos.

Para que se possa ser um bom negociador, no entanto, segundo o professor William Ury – fundador e diretor do Programa de Negociação da Universidade de Harvard e autor do best-seller Getting to Yes, é importante que o futuro negociador desenvolva algumas habilidades, são elas: Filósofo, Psicólogo, Detetive, Inventor, Juiz, Estrategista e Diplomata.

Neste sentido é necessário que o negociador tenha, em síntese, segundo o professor Ury, uma perspectiva objetiva em relação ao que se negocia, empatia com a finalidade de se colocar no lugar da outra pessoa, seja um detetive investigador e questionador, seja criativo inovando sempre, avalie as propostas com sensatez, seja um estrategista, bem como um conciliador entre as partes.

Ser um bom negociador, exige, sobretudo, conhecer os objetivos da empresa cujos interesse se defende, bem como conhecer os limites de concessão que podem ser dados à parte contrária, objetivando o sucesso da negociação e, por consequência, o ganho da empresa com a negociação realizada.

É necessário ter sensatez, bom – senso, “jogo de cintura” e flexibilidade para entender que as pessoas tem diferentes modelos mentais, e que, portanto, possuem características, anseios e interesses que divergem, mas que podem ser dirimidos, caso haja uma boa condução do processo.

Em resumo, negociar significa colocar-se na condição de solucionador de problemas, tendo a ciencia dos interesses de que defende e a consciência de que é extremamente necessário buscar o equilíbrio entre o que se pede e o que se concede.