O balanced escorecard avalia a empresa sob quatro perspectivas, quais sejam, cliente, financeiro, processos internos e aprendizado e crescimento.
O balanced scorecard permite o desenvolvimento organizacional de modo integrado considerando os pilares que sustentam todo o processo produtivo. Com efeito, os indicadores estratégicos são estabelecidos pelas empresas em consonância com os objetivos a que almeja a organização.
A missão empresarial desdobra-se em metas a serem atingidas pelas áreas da empresa. Neste processo importante salientar que as áreas devem trabalhar de forma integrada evitando pressupostos contidos no senso comum, de que cada área deve atentar apenas para sua respectiva área funcional, ou seja, a vice-presidência de operações deve preocupar-se apenas com os processos internos; a vice-presidência financeira deve se preocupar apenas com a temática financeira e assim sucessivamente com as demais áreas da organização.
Isto posto, se a meta é aumentar as vendas em 150% nos próximos dois anos, todas as áreas devem estabelecer metas individuais para alcance deste índice, contudo, deve haver uma soma de esforços das áreas criando uma sinergia, que promoverá o alcance da meta estratégica principal da empresa. Deste modo, a área de tecnologia da empresa deve promover melhoria dos recursos tecnológicos que irão amparar a área de operações, que por sua vez sustentarão a área de vendas ou comercial para o melhor atendimento do cliente e, por conseguinte, o aumento da participação no mercado e do retorno sobre o capital empregado.
Não se pode olvidar que as metas estratégicas da organização podem visar manter a rentabilidade e participação no mercado de maneira moderada, bem como podem ser mais agressivas e prever a expansão e atendimento de novos mercados.
Nesta esteira, o balanced scorecard ao integrar os indicadores estratégicos, permite uma maior confluência de recursos humanos e materiais, para a consecução das metas corporativas.
Ademais, o estabelecimento dos indicadores dentro das áreas da corporação permite o acompanhamento frequente e sistemático dos planos operacionais e o seu impacto no plano estratégico, possibilitando a identificação de inconformidades e desvios em relação ao planejado, não para proporcionar uma política de “caça às bruxas”, mas como uma oportunidade de melhoria do processo produtivo na empresa, evitando a deterioração organizacional.
Como bem disse Ford, “o insucesso é somente mais uma oportunidade para fazer as coisas de maneira mais inteligente”. Isto posto, fazer as coisas de maneira mais inteligente, de modo contínuo, depende, sobremaneira, de como as empresas medem seu desempenho, quais as ações que elas tomam para corrigir seus erros e qual a frequencia e a sistemática empregada no processo produtivo para verificar se os processos atuais estão condizentes ou não com os objetivos estratégicos.
Não se pode olvidar ainda, que empresas inteligentes, avaliam com periodicidade determinada, o plano estratégico definido, redefinindo-o se for o caso, a bem dos resultados colimados pela corporação.