Segundo Westley, a qualidade de vida no trabalho envolve: perspectivas de segurança ou estabilidade no emprego, o sentimento do trabalhador quanto à existência de uma política de equidade nos salários, em relação à complexidade dos serviços; a perspectiva psicológica em relação à importância da tarefa executada e à perspectiva social, em relação à integração do indivíduo no grupo de trabalho e na convivência com as pessoas dentro da organização.
Em síntese, o modelo proposto por Westley baseia-se nas seguintes perspectivas:
· Insegurança: instabilidade no emprego;
· Injustiça: desigualdade salarial;
· Alienação: baixa auto-estima;
· Anomia: carência de uma legislação trabalhista
A falta de políticas corporativas com vistas a dirimir tais inconformidades, pode dar causa ao surgimento de doenças como: o estresse e a depressão e outras doenças que prejudicarão efetivamente a produtividade da organização.
A própria imagem institucional da empresa pode afetar a auto-estima do funcionário, à medida que políticas institucionais reprováveis, perante a sociedade, pode afetar o colaborador da própria organização, que se sente parte do resultado da empresa e construtor do que ela é.
A organização deve identificar as demandas existentes em relação aos desejos e percepções dos colaboradores, de modo que possa atuar nas perspectivas propostas por Westley, minimizando os efeitos nocivos dos fatores que impedem o desenvolvimento de um ambiente organizacional propício à qualidade de vida no trabalho.
Com efeito, é extremamente importante que o trabalho faça parte da vida do colaborador, de forma balanceada, ou seja, ao colaborador deve restar tempo adequado para a sua vida social fora da empresa, com os familiares e amigos. A falta deste convívio afeta sobremaneira a vida do colaborador, uma vez que as necessidades humanas vão muito além do ambiente laboral.