Muito se fala acerca da importância do conceito da Qualidade Total na Administração de Empresas, que, em síntese, preceitua a melhoria contínua na organização como um todo, inclusive na relação entre empresas e fornecedores.
Não se pode olvidar, conforme Moreira (2012), que existem dois tipos de relacionamento entre empresa- contratante e fornecedor. Neste sentido, a empresa - contratante pode adotar em relação ao fornecedor, uma atitude colaborativa ou uma atitude competitiva.
Na atitude competitiva as partes acabam por atuar sempre vislumbrando a parte contrária como oponente ferrenho e foca seu jogo apenas no ganho unilateral.
Na atitude colaborativa, no entanto, as partes buscam uma atitude do tipo ganha-ganha, em que o fornecedor é visto como uma importante peça na engrenagem que faz girar o negócio principal da empresa.
Quando a atitude é colaborativa, a empresa incentiva o seu fornecedor para que este se desenvolva.
Segundo Moreira (2012, p.87), "caso adotem uma postura colaborativa, o comprador e o vendedor tornam-se parceiros".
Infelizmente, contudo, na Administração Pública há uma cultura enraizada e alimentada pela desconfiança mútua entre Administração Pública e Fornecedores, proporcionada por anos de corrupção, desmandos e falta de gestão, além de bela dose de despreparo dos agentes públicos na condução dos atos administrativos, que no mais das vezes, transcendem os limites do razoável e do proporcional, muito além do que requer o interesse público nas contratações públicas.
Excessivo apego à normas, regulamentos e leis, somado ao despreparo dos gestores públicos, criam apenas a indústria de aplicação de penalidades e mais penalidades sem que se obtenha, contudo, a verdadeira finalidade da contratação do fornecedor: ajudar a empresa contratante a alcançar a sua missão, através da prestação de serviços adequados por meio de empresas especialistas.
MOREIRA, Daniel. Administração da produção e operações. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
Administrando empresas
segunda-feira, 28 de abril de 2014
sexta-feira, 18 de abril de 2014
Liderar é pra poucos
Constantemente se ventila no
ambiente organizacional a importância da liderança transformadora e da
liderança motivadora, como impulsionador dos processos produtivos no que se
refere ao correto direcionamento das pessoas.
Contudo, é notório que liderar é
pra poucos, mas por que isto ocorre?
Não se pode precisar ou definir as
razões que originam a falta de líderes natos dentro das empresas, no entanto,
pode-se atribuir essa falta de líderes a alguns fatores, tais como:
desconhecimento de preceitos afetos à psicologia organizacional,
desconhecimento dos preceitos relativos à motivação humana, excessivo apego à
autoridade decorrente apenas do cargo, discurso não condizente com a prática,
entre outros.
A liderança efetivamente se dá
pelo exemplo, através das atitudes positivas e por meio de ações motivadoras,
com a finalidade de criar uma equipe ou um time sólido e unido.
Neste sentido, não se pode
chefiar, ao invés de liderar, ou seja, conduzir as pessoas por meio da coerção,
por meio da ameaça ou da mera exigência sem levar em consideração a necessidade
das pessoas.
Afinal de contas, de pessoas as
organizações são feitas, com efeito, para liderar pessoas e não chefiá-las, o
líder deve fazer com que as pessoas o sigam porque entendem que este é o melhor
caminho e porque o líder está preparado para dirigir-lhes ao objetivo por suas
qualidades pessoais e não por suas meras designações funcionais e hierárquicas.
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