A teoria da administração científica notadamente impulsionou o desenvolvimento da Administração de empresas moderna a partir do início do século XX. Taylor, criador da teoria, acredita na divisão das tarefas segundo os princípios de Adam Smith e René Descartes.
Ademais, Taylor empreendeu grande esforço no estudo dos tempos e movimentos ideais para que os empregados das indústrias de extração de minério de ferro, da construção civil e de oficinas mecânicas aumentassem a sua capacidade, gerando, por conseguinte, mais renda para patrão e empregado.
Não se pode olvidar, que Taylor, em sua época, se deparou ainda, com grande obstáculo à produção nas empresas, haja vista que a população do início do século XX era proveniente essencialmente da zona rural, com pouco ou nenhum estudo. Deste modo, era necessário “quebrar” o processo produtivo em diversas partes pequenas menos complexas de tal modo que pessoas pouco instruídas pudessem executar as tarefas com facilidade.
Em seus estudos, por exemplo, em uma indústria de extração de minério de ferro, Taylor desenvolveu a pá adequada para carregar e descarregar o minério dos vagões, bem como toda infraestrutura necessária para que o serviço fosse realizado da maneira mais ágil.
Taylor, se preocupava ainda, em estudar os movimentos dos operários e criar ou aprimorar os movimentos de modo que o resultado pudesse ser atingido mais rapidamente, quer seja a produção de uma peça na indústria ou o assentamento de um tijolo na construção civil.
No entanto, a teoria da administração científica ao empreender grande energia para aplicar métodos científicos ao processo produtivo e descartar os métodos empíricos, deixou de lado outros aspectos que influenciam a produtividade humana, tais como as organizações informais dentro da empresa, o estilo de liderança e a comunicação. A intensa divisão do trabalho aliada a uma política de hierarquia de subordinação coercitiva, gerou ilhas de trabalho que não conversam entre si e que não vislumbra o todo (o sistema).
Fruto de sua época, Taylor criou a pioneira e uma das mais importantes teorias da Administração de empresas, trazendo, com isso, pontos positivos, como a melhoria da eficiência nas empresas com base na produção em série, bem como pontos negativos através da desumanização do empregado que era visto apenas como uma engrenagem na máquina produtiva e movido apenas ao fator da recompensa financeira.