Opondo-se às idéias mecanicistas da administração científica, que se pautavam principalmente no homem – máquina, cuja função era meramente executar o trabalhado monótono e repetitivo sem questionamentos, e principalmente, sem pensar, as modernas abordagens da gestão de pessoas pregam o empowerment e o job enrichment.
O job enrichment ou enriquecimento de cargos, prega a agregação de valor às atividades desempenhadas pelo funcionário, de modo que a motivação floresça através da satisfação pessoal com a natureza do trabalho desempenho, em consonância, inclusive com a teoria dos fatores satisfacientes proposta por Herzberg, que propõe como verdadeira motivação, àquela advinda da natureza e importância do trabalho executado.
Com efeito, o conceito de empowerment consoante ao enriquecimento dos cargos, prega a transferência do poder de decisão aos funcionários, para que as ações sejam realizadas de maneira mais ágil e sejam mais eficazes.
A descentralização das decisões é uma tendência na administração e estrutura da empresa, de modo que a organização possa reagir e responder positivamente frente às constantes mudanças de um mercado cada vez mais volátil.
Ademais, não se pode olvidar que os empregados com múltiplas habilidades e conhecimentos são amplamente valorizados pelas empresas, ao contrário dos empregados da era mecanicista que eram vistos como simples “engrenagens” nos processos industriais, sem direito a pensar ou valorização do pensar; apenas executar as ordens advindas do supervisor funcional, que detinha o poder “supremo” de ditar as regras, ordens e do “one best way”, ou o melhor caminho para executar a tarefa, conforme os preceitos advindos da teoria da administração científica de Taylor.