Administrando empresas

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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

As micro e pequenas empresas e a falta de planejamento

Todo bom jogador conhece seu “score”, portanto, criar e acompanhar indicadores visando verificar a situação do andamento dos processos e dos negócios empresariais é fundamental para geri-los e aperfeiçoá-los.

Muito embora seja essencial, não é raro encontrar empresas, principalmente as micro e pequenas, que não dispõe de acompanhamento dos negócios empresarias através de indicadores, quais sejam: indicadores de vendas, histórico de vendas por produtos, indicadores de satisfação dos clientes e outros.

É necessário focar os resultados e contribuições a serem feitas pelas equipes dentro da empresa para que estes aconteçam da forma esperada. Entender que os resultados não se fazem por si sós, também é fundamental para os negócios. A despeito da desorganização e da falta de planejamento dos negócios das micro e pequenas empresas brasileiras, considerando o alto índice de “morte” prematura, persiste arraigado no inconsciente dos pequenos empresários de que os resultados aparecerão por si sós.

Importante entender que nada é perfeito, principalmente algo tão complexo quanto à abertura de uma microempresa ou de uma pequena empresa. Contudo, a ausência de um planejamento que dê suporte ao andamento dos processos empresarias, levará a empresa, certamente, ao fechamento de suas “portas” em pouco tempo.

Não podemos olvidar, no entanto, que a falta de conhecimento afeta a grande parte dos micro e pequenos empreendedores, que ao desconhecer as técnicas de gestão e administração acabam fadando os negócios ao fracasso.

Entender as regras do jogo e as técnicas de Administração é mais do que necessário para mantença das empresas no mercado.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

O gestor eficaz e a concentração nas tarefas principais

O foco e a concentração nas atividades mais importantes e que mais impactam nos resultados da organização, é uma característica fundamental do gestor eficaz, no entanto, embora pareça simples, requer prática e conhecimento, além de uma boa dose de equilíbrio para saber que a contribuição requerida pela empresa é muito maior que o tempo disponível para concluir as tarefas.

A contribuição, a que Drucker ressaltou em seu livro O Gestor Eficaz, seria, justamente, os resultados alcançados pelo gestor dentro do tempo que lhe é disponível. Ocorre que, boa parte do tempo dos gestores não lhes pertencem e tão pouco podem ser objeto de planejamento, uma vez que outras pessoas necessitam do gestor para outras atividades, tais como: reuniões, consultas, brainstorming ou uma simples conversa ao telefone.

Conforme ressalta Drucker, se faz necessário, fazer primeiro as primeiras coisas, não em seu sentido literal, mas com a finalidade de executar àquelas tarefas cujos impactos sejam maiores para os resultados organizacionais, merecendo maior atenção e dispêndio de energia por parte do gestor.

Fazer uma tarefa de cada vez, priorizando as atividades mais importantes, de modo que a tarefa seja feita com a completude necessária e a qualidade requerida, é fundamental para qualquer gestor que deseja ser eficaz.

Afinal, por incrível que possa parecer, o tempo para se executar ou completar uma tarefa mal feita é exatamente o mesmo de se executá-la de maneira bem feita, porquanto, a tarefa executada precariamente exige re-trabalho, tomando maior tempo do gestor ao final do processo e requerendo maior dispêndio de energia para sanar o defeito ou desvio.

Não há como escapar, todo gestor deve adaptar seu tempo às contribuições necessárias – não há tempo suficiente e nunca haverá na vida do gestor organizacional, de modo que ele precisará priorizar as tarefas.

Para alcançar resultados, no entanto, o gestor eficaz precisa controlar seu tempo, utilizando-o com o máximo aproveitamento possível, priorizando as tarefas que devem ser realizadas prioritariamente e gerando as contribuições que mais agreguem valor ao resultado da empresa.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

O segredo das empresas Centenárias

A empresa deve ser vista como um sistema “vivo” e dinâmico sujeito a mudanças constantes, advindas tanto do ambiente interno, quanto do ambiente externo. A cultura organizacional influencia o comportamento do sistema organizacional e cria a imagem da empresa perante seus clientes.

A organização é a união das pessoas em torno da busca de um objetivo comum, muito maior que o simples retorno sobre o investimento, ao menos, naquelas empresas de notório sucesso.

Recente pesquisa da revista Forbes aponta e comprova que as empresas centenárias têm algo em comum, o sentimento subjacente das pessoas em busca de algo maior que o simples retorno financeiro para a organização. Ou seja, a cultura organizacional destas empresas são tão emblemáticas e fortes que as pessoas as seguem como objetivo de vida, transcendendo apenas os interesses empresariais.

No entanto, uma cultura organizacional não é criada da noite para o dia e muito menos mantida ao longo do tempo, sem esforço considerável da organização; o processo de criação de uma cultura organizacional é lento e gradativo de forma que possa ficar arraigado na cultura organizacional. Os valores, a visão e a missão passam a ser não só da empresa, mas tornam-se padrões altamente desejados pelas pessoas que compõe a organização, cuja estrutura passa a ser vista como uma verdadeira entidade familiar, cujos sentimentos de proteção e amor passam a ser cultuados e transmitidos ao longo do tempo pelas pessoas.

O fato é que o desafio das empresas que querem estar entre as organizações centenárias ou a chave para conquistar aquilo que podemos definir como empresa de sucesso, passa, certamente, por um processo incessante e incansável de fazer das pessoas seu mais importante ativo.